quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Acaso

As tuas palavras

Ecoam nos meus ouvidos

Como se de sinos se tratassem…

A melodia conforta-me,

Traz algo especial aos meus dias.

Cá dentro, é como se te conhecesse,

Como se fosses um acaso do destino.

Sabendo ou não,

Tu disseste o que eu precisava ouvir.

Fizeste renascer a parte de mim

Que eu deliberadamente,

Deixara esquecida no passado.

4 comentários:

  1. Depois de ler esse seu comentário, acho que temos uma grande sintonia de pensamentos.

    Vivemos mesmo no tempo errado. Queria ter nascido a algumas décadas atrás...

    E gostei deste "acaso". Sabe, os acasos são sempre melhores que os planeamentos. Não deixe essa parte de si esquecida no passado, pois é uma parte linda demais para não estar neste presente.

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  2. Bom dia
    Passei por aqui através do blogue À procura de lucidez.
    Gostei do que li e voltarei sempre que puder.

    Este poema é sensível e leva-nos a viajar num sentimento de nostalgia.

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  3. Minha querida seguidora,

    É muito verdade o que fala sobre a alma de poeta. Só outra alma de poeta é capaz de entender plenamente essa alma. Só que almas de poeta existem poucas. Mas é por isso que são belas, não é?

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  4. Porque o acaso não é por acaso, por isso aceita a "melodia que te conforta"...bjs

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