segunda-feira, 27 de agosto de 2018




Não tenho a certeza se é cedo.
Sei apenas, que devagar,
Vou querendo ver o teu sorriso.
Mas que arredio que tu és!
Do inesperado, surges, resplandeces.
Mas depois, a concha que te prende ao passado suga-te novamente.
Estás no meio,
Entre uma vida que não queres repetir
E um futuro que tens medo de não ser como mereces.
Mas se mereces, é esse o futuro que irás ter.
Eu talvez seja o futuro que mereces.
Tu talvez sejas o futuro que eu mereço.
Talvez…

© Alexandra Carvalho