Não tenho a certeza se
é cedo.
Sei apenas, que
devagar,
Vou querendo ver o teu
sorriso.
Mas que arredio que tu
és!
Do inesperado, surges,
resplandeces.
Mas depois, a concha
que te prende ao passado suga-te novamente.
Estás no meio,
Entre uma vida que não
queres repetir
E um futuro que tens
medo de não ser como mereces.
Mas se mereces, é esse
o futuro que irás ter.
Eu talvez seja o
futuro que mereces.
Tu talvez sejas o
futuro que eu mereço.
Talvez…
©
Alexandra Carvalho
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