Onde andam as palavras?
Aquelas que preciso dizer?
Que preciso ouvir?
Ouço uma voz que não quer
Calar, e eu proíbo-a,
Direcciono em outro sentido.
Um tumulto de emoções,
De palavras surdas,
Tudo me atormenta agora.
O meu inconstante estado de espírito,
A minha alma que parece
Ter desencarnado de mim…
E se ela não está,
Onde andarei eu?
©
Alexandra Carvalho
A dualidade do ser humano. Muito forte.
ResponderEliminarbeijinhos
Procura as palavras dentro de ti, mas não as proíbas...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Alexandra, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijinhos.
a dualidade das palavras e dos sentidos.
ResponderEliminargostei muito-
um beijo
Identifico-me com este poema
ResponderEliminargostei!
Reli o teu poema, com igual agrado.
ResponderEliminarBejinhos, querida amiga.