quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Estado de Espírito


Onde andam as palavras?
Aquelas que preciso dizer?
Que preciso ouvir?
Ouço uma voz que não quer
Calar, e eu proíbo-a,
Direcciono em outro sentido.
Um tumulto de emoções,
De palavras surdas,
Tudo me atormenta agora.
O meu inconstante estado de espírito,
A minha alma que parece
Ter desencarnado de mim…
E se ela não está,
Onde andarei eu?

© Alexandra Carvalho

5 comentários:

  1. A dualidade do ser humano. Muito forte.

    beijinhos


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  2. Procura as palavras dentro de ti, mas não as proíbas...
    Magnífico poema, gostei muito.
    Alexandra, querida amiga, tem um bom fim de semana.
    Beijinhos.

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  3. a dualidade das palavras e dos sentidos.

    gostei muito-

    um beijo

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  4. Reli o teu poema, com igual agrado.
    Bejinhos, querida amiga.

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