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A tal proeza não se cumpriu,
E o meu coração,
Permanece inabitado…
Vou permitindo breves estadias,
Duram pouco, nunca me satisfazem.
Ou satisfazem menos
Do que pretendo, do que desejo.
É errado dizer que não gostei
De quem por cá passou,
Mas também o é, dizer
Que amei livremente…
Esse sentimento não existe
Quando as estadias são breves,
Quando o coração
Sentiu-se menos incompleto,
Mas só por uns instantes.
Não passará tudo de encantamento,
Puro encantamento,
Que arrebate, rejuvenesce,
E depois morre.
Nada mais ali encanta,
Nem a voz, nem o sorriso,
Nem o corpo, principalmente,
O corpo, e a alma,
Afigura-se desconhecida.
Tudo nos repele,
O que era encantamento,
Torna-se estranheza, fardo…
Insatisfação…
O coração permanece inabitado,
Mas a minha alma sorri,
E por ora,
É tudo o que preciso.
©
Alexandra Carvalho
E quando a alma sorri,sempre se nos aflora à pele. Gostei muito, beijinhos! :)
ResponderEliminarEstá sem dúvida lindo.
ResponderEliminarBonito! E quando a alma sorri, mesmo no fim do encantamento, é porque vale a pena viver.
ResponderEliminarGostei muito, bjinhos
Mt bonito! Tocante, realista e inspirador.
ResponderEliminarSe a alma sorrir tá tudo bem, viva o amor! Meu beijo.
ResponderEliminarMelhores tempos virão...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Alexandra, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijinhos.