terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Peça de Teatro


Saíste ileso e silencioso
Da história que inventaste.
Personagens fictícias
De uma vida real;
De um sentimento real.
Não ganhaste nada
Nem tão pouco aprendeste nada.
O espectáculo durou pouco…
A culpa não foi minha,
Vesti-me da personagem
Que criaste, o tempo que consegui.
O coração fez-me despir
Do fato que não me assentava bem.
Saímos os dois ilesos e silenciosos,
Porque nem sempre
São precisas palavras
Para fechar o pano
E dizer adeus.

3 comentários:

  1. Pois é, somos actores num palco que criamos. Tendemos a ser aquilo que o outro quer que sejamos, com medo da rejeição, e aos poucos vamos nos anulando.
    E assim vamos vivendo num palco até ao dia em que as cortinas têm forçosamente de fechar obrigando-nos a despir as máscaras...
    Gostei muito
    Bjs

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  2. Realmente, nem sempre elas são precisas...e na maioria das vezes, olhares ferem e fazem mais..

    []s

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  3. OBRIGADO QUERIDA POR VISITAR-ME E DEIXAR VOSSAS PALAVRAS EM MEU BLOG, ESTOU MUITO GRATO POR VOSSA ATENÇÃO PARA COMIGO, CIENTE QUE VIREI OUTRAS VEZES VISITAR-TE ....CALOROSO ABRAÇO DE AMIGO VIRTUAL..


    BRUNO

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