domingo, 19 de fevereiro de 2012

Portugal


Portugal não me quer
E eu continuo a querê-lo…
Adormeço na esperança
De acordar no país que escolhi,
Num Portugal que não é este…
A frustração toma conta de mim!
Todos os dias é o mesmo país,
Aquele das promessas incumpridas;
Das palavras ao acaso;
Da corrupção quase genética…
Caminhamos para o flagelo;
Caminhamos como beatos
De uma religião sem futuro, sem crença.
Como bons pastores
Acreditamos no que é impossível de acreditar.
Portugal não me quer,
E eu, começo a não o querer também.

3 comentários:

  1. Os portugueses sempre tiveram de emigrar, deve fazer parte do karma de Portugal, andarmos espalhados pelo mundo.
    Passos Coelho pelos vistos quer manter o karma.
    Bjinhos

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  2. Magnífico poema.
    Muito oportuno, bem elucidativo do momento que atravessamos.
    Espero que o 1º Ministro não o leia, porque ainda te chama lamechas... eheheh...
    Um beijo, querida amiga Alexandra.

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  3. Olá Alexandra venho agradecer o carinho da visita e gostei imenso do seu poema muito actual e imagem do desalento jovem num pais ingrato. Adorei. Já a sigo de volta. Um beijinho e uma boa noite.

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