terça-feira, 17 de abril de 2012

Livre Arbítrio


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A vida não me impôs mudar,
Arbitrariamente desejei que assim fosse.
Não me amarro a regras,
Nem a palavras insipientes.
Torno-me naquela que preciso ser,
Mantenho a alma,
Altero os comportamentos.
Não me corrompo pelo mundo,
Nasci imune.
Ainda assim, deixo-me corromper
Pelos devaneios sem lógica
Desta minha alma insatisfeita.
Vejo o que quero ver,
E apenas quando assim o decido.
O exterior não me alcança,
Nem eu deixo-me alcançar por ele.
E em todos os momentos,
Não deixo de ser eu…

© Alexandra Carvalho

3 comentários:

  1. Mas que poema, nem sei que diga. Gostei.

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  2. Mais palavras para quê?
    Nada como a alma do poeta em palavras
    Beijinhos

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  3. O livre arbítrio também é fazer coisas que gostamos, ainda que possam parecer erradas.
    Magnífico poema. Gostei imenso.
    Alexandra, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
    Beijos.

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