sexta-feira, 13 de abril de 2012

E afinal...


A mais brilhante das luzes,
A presença ofuscante
De uma essência escondida.
E afinal, para onde foi?
Deixou a escuridão
No lugar da sua luz.
Partiu, como tudo parte um dia.
Hoje somos,
Amanhã não seremos nada.
Uma sombra, uma penumbra
De alguém que outrora existiu.
Um resquício de uma presença
Apenas na memória.
E afinal, partiu porquê?

© Alexandra Carvalho

3 comentários:

  1. Nada é eterno...
    Gostei muito do teu poema.
    Porque eu já me delicio há muito tempo com as tuas palavras.
    Continua, porque és poeta...
    Alexandra, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
    Beijos.

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  2. Muito bonito este poema.
    Beijo

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  3. Muito bonito este poema, cheio de intensidade, com "a mais brilhante das luzes" :).

    Beijos

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