sexta-feira, 6 de abril de 2012

(In)felicidade


Apetece-me fazer todas as perguntas,
Mas mantenho-me no silêncio,
Com medo de descobrir
As respostas que não me apraz saber.
Nenhuma palavra é eterna,
Nenhuma decisão se mantém intacta,
Depois do tempo passar por nós.
E de repente, quero o que não queria mais,
O resto, pouco interessa.
Até eu, deixo de interessar,
Poluo-me apenas com o desejo
Do que tinha deixado de querer.
O ódio passa,
As desilusões resguardam-se,
Deixam-se camuflar…
Ou não seria eu assim,
Sempre…
Fiel aos meus impulsos,
Honesta com os meus sentimentos.
(In)feliz à procura da felicidade.

© Alexandra Carvalho

3 comentários:

  1. Também me apetece, num impulso, dizer-te que gostei muito do teu poema.
    Magnífico.
    Alexandra, querida amiga, desejo que tenhas uma boa Páscoa.
    Beijos.

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  2. Muito bonito, muito profundo.
    Um poema que diz muito...
    Gostei imenso

    Beijinhos

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