Disfarcei-me de um ser
Que há muito desejava
conhecer
Transformei-me naquela
criatura normal,
Idêntica a tantas
outras…
Mas quem era aquela?
Não era eu…
Apagada, simples,
banal…
Não era eu…
E jamais quero voltar
a sê-lo…
Refugiei-me
erradamente
Numa tranquilidade que
me era favorável,
E no fim, estava
corrompida, insatisfeita, irreal…
Não voltarei a
disfarçar-me…
© Alexandra Carvalho
© Alexandra Carvalho
A verdade é que andamos todos mais ou menos disfarçados e "refugiamos erradamente"
ResponderEliminarInteressante!
Beijinhos
Temos que ser honestos conosco próprios...
ResponderEliminarGostei imenso do teu poema, é magnífico.
Alexandra, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.