domingo, 29 de julho de 2012

exclusivamente para ti


https://www.facebook.com/JCarvalhoPhotography

Apetece-me escrever para ti, ou se calhar, não particularmente para ti, mas sinto vontade que os teus olhos enxerguem estas palavras, mais cedo ou mais tarde.
Hoje, não me sinto, deveras, apaixonada, a ausência tem as suas circunstâncias, numa altura pode aproximar dois corações e noutra, afastá-los, num processo rápido e eficaz.
Todavia, amo-te, e isso, como bem deves saber, é um estado diferente da paixão.
Não me ocorre agora, pensamentos carnais, toques extremamente físicos. Preciso agora de saciar o meu amor e não a paixão.
Preciso do olhar fiel que me invade indiscretamente; preciso das palavras de afecto, do toque melodioso e sereno, que percorre o meu corpo todo.
Indubitavelmente, não me sinto amada como queria ser, o meu conceito de amor tem uma fasquia altíssima, e sinto, que me deixo corromper por ela.
Encontra-me!
E se, genuinamente, o desejares, salva-me!

© Alexandra Carvalho

4 comentários:

  1. Oh, como me chegam ao âmago estas palavras!!

    ResponderEliminar
  2. demanda pelo mapa de estrelas: de presenças e ausências aferimos a elasticidade do músculo-verdade - o coração.

    beijinho, alexandra!

    ResponderEliminar
  3. Mas quem ama verdadeiramente não olha a fasquias, porque o amor cega... mas há tantas formas de amar, que não há regras que se possam estabelecer.
    É uma carta sincera, gostei.
    Beijo, querida amiga.

    ResponderEliminar