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Acho que te terei visto passar por aí, esbarramos sob vários
olhares esguios.
Lembro do teu jeito baralhado, confuso, um tanto ou quanto
envergonhado.
E agora, fixas-me. Ordenas aos teus olhos que não tenham
medo, queres alcançar-me de uma forma ou de outra.
No mesmo momento em que me arrebato por ti, fujo tão
apressadamente.
Não sei se fugirei de ti ou de mim. Provavelmente, fujo
daquilo que tencionas dar-me, dos sentimentos que almejas provocar em mim.
Tomás, quem és tu afinal?
Não me atraias tão sofregamente, quando mal me conheces.
Não é o meu sorriso que me define, não venhas atrás dele. É
o olhar, e só a ele precisas estar atento. Dedica as tuas horas a isso, e
quando for o momento certo, fugirás de mim ou amar-me-ás eternamente.
© Alexandra Carvalho
© Alexandra Carvalho
É preciso alguma sabedoria para ler a alma através dos olhos
ResponderEliminarGostei muito deste texto
bjinhos
Tocata, fuga e permanencia. A musica da vida. Gostei muito.
ResponderEliminarMuito obrigada.
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