Estou deveras triste,
Nostálgica…
Amargurada sem razão
para o estar…
Talvez procure a
incerteza;
Talvez sinta falta
Da dúvida e da
insegurança…
Do mundo às avessas,
Da irrealidade
cativante
E sedutora…
Ah…
Não me apetece dizer
nada,
Apenas sentir o
silêncio,
Que me invade o corpo,
A alma… ah, a alma!
Estranho-me a mim
própria…
Do nada desvaneço,
E depois penso em ti,
Na ausência, na
solidão,
Na falta que nunca
quis sentir…
No que me provocas…
Sinto-te na minha
pele,
Nos meus ossos, nas
minhas veias…
Que estranheza é
Deixar-me consumir
assim…
Passou…
Voltei a mim…!
© Alexandra Carvalho
© Alexandra Carvalho
Cuidado com esse estado de alma. Beijinhos
ResponderEliminarP.S. gosto do poema não de como te sentes.
Faz parte da dualidade do ser humano estes devaneios que por vezes povoam a alma, mas, acabamos sempre por voltar :)
ResponderEliminarUm desabafo cheio de intensidade e beleza
Beijinhos