sábado, 9 de junho de 2018

Com o aproximar dos 34 anos, senti uma necessidade crescente de voltar atrás. Repensar e reflectir as minhas vivências. As deliberadas e as impostas pela vida e pelo tempo.
Ambas de extrema importância para a minha evolução.
Tenho aprendido sempre, mas estes últimos anos foram fundamentais, trouxeram uma avalanche de experiências, emoções e pessoas que impulsionaram a minha vontade em crescer e em ser a melhor versão de mim.
Compreendi que a dor é inevitável. Ela irá surgir sempre, num campo da nossa vida ou noutro. É preciso aceitar a dor, chorar caso o coração peça e aprender com isso. Aprender a não voltar ao ponto inicial, ao ponto que nos trouxe aquela dor. Vivemo-la, aceitamo-la e seguimos a jornada. Mais completos, mais inteiros.

Compreendi também, que não estamos todos no mesmo caminho evolutivo e isso não quer dizer que uns sejam melhores que os outros. Somos todos seres humanos a fazer a sua caminhada.
Percebi que isto do amor é complicado (mas não é). A sociedade ensinou-nos a viver sob padrões, a esquecer dos outros, a esquecer até de nós.
É o amor que nos move. Aceitem, é o amor que nos move.
Se olharem para trás, para toda a vossa vida, nas decisões, nas perguntas inadiáveis, nas dúvidas, nas respostas e nas experiências encontrarão sempre o mesmo elemento. O Amor. Tudo na nossa vida está conectado e marcado pelo mesmo sentimento, no excesso de amor ou na falta dele.
Mas também se olharem para trás, vão encontrar a mesma lacuna, a falta de amor incondicional. E é a falta desse amor, que permite que habitemos num planeta (que teria e tem tudo para coabitarmos todos juntos e em harmonia) onde não impera a paz.
O meu compromisso é comigo principalmente, de em cada momento mais vulnerável, onde sinta que posso resvalar e baixar a minha energia original, relembrar que estamos todos aqui pelo amor, o incondicional.

© Alexandra Carvalho
09/05/2018

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