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Há decisões que
teimamos em adiar,
Erradamente.
Escolhas que inconscientemente
já foram feitas
Mas o medo não nos
deixa assumir.
Há sentimentos que
optamos por renegar,
Também erradamente.
Que certeza temos nós
que aquele sentimento
Não será o certo?
Que por ali pode estar
O caminho que nos fará
sorrir?
Resguardo e aconchego o
sentimento menor,
E deixo ao vento,
livre para ir embora,
O mais importante dos
dois.
Penso separadamente em
cada um.
Um inquieta-me e o
outro faz-me sorrir.
Agradava-me poder
juntá-los.
Que dois seres pudessem tornar-se
Apenas em um.
É uma blasfémia!
Nesta indecisão, é
provável que me desligue dos dois.
Mas não para já,
Não para já, depois.
© Alexandra Carvalho
Gostei muito! :)
ResponderEliminarObrigada 😉
EliminarA dualidade também no amor, isso não é para todos. Gostei muito.
ResponderEliminarAs nossas incertezas que nos fazem adiar e as nossas certezas que nos fazem precipitar. E no final o que mais queríamos era juntar e ser felizes para sempre.
ResponderEliminarUm bom poema.
Belo poema...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Tão bela esta sincera dualidade.
ResponderEliminarGostei imenso.
beijinhos