Certamente,
ausentar-me-ei
Várias vezes das
palavras,
Mas não delas
propriamente,
Das circunstâncias
talvez…
Cansam-me estes egos
auto insuflados,
Estas conversas ocas,
Esta lamúria
constante.
Que fardo!
Que tédio!
É aquele ego auto
insuflado
Que lhes tolda a
visão.
A vida não é má,
Os dias não são todos
maus.
E que tal olhar para
trás?!
Não é preciso muito.
Uns segundos atrás,
umas horas, uns dias…
Quantas vezes
sorriram? Muitas, várias…
Isso também é
felicidade.
© Alexandra Carvalho
Dias malandros rondam meu pátio
ResponderEliminarMinha respiração compromete
Meu sorriso não é o mesmo
Olho, penso, logo existo
Sinto o paladar das aventuras vividas
Contemplo minha audição com palavras ouvidas
Ando em círculos, e tudo tem de ser a mesma coisa
Observo a janela do meu quarto e é tudo a mesma teimosia
“Que fardo!
Que tédio!”
Roda o disco e toca o mesmo
Já não apelo à diferença
O mundo padece de uma diferente doença
Sim.. roda o disco e toca o mesmo..
“E que tal olhar para trás?!”
Invisto na recordação
É o que pede o meu coração!
“Isso também é felicidade”..
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beijinho
desalento e esperança.
ResponderEliminaruma mescla de raiva disfarçada dos dias que não se querem iguais.
um bom final de semana.
beijo
Mas o sorriso sincero quase não existe. Talvez só o sorriso trabalhado do dentista, que fica bem na fotografia.
ResponderEliminarA esperança é que os olhos também sorriem :)
Beijinhos