sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Tristeza

https://www.facebook.com/JCarvalhoPhotography

E de onde vem a tristeza?
Sorrateira, não me pede para entrar.
Aproxima-se silenciosa
E num ápice instala-se em todo o meu corpo.
Os meus olhos pesam,
Impelem-me a fechá-los.
O meu sorriso morre,
Perde o brilho e a vontade.
De que parte vem a tristeza?
E com que direito acha-se ela
De invadir a minha alma?
Dou-lhe as costas,
Mostro que a alma é minha
E mando-a embora.
Mas os meus olhos continuam pesados
E o sorriso permanece fechado.
Uma réstia de tristeza ainda vive em mim.

© Alexandra Carvalho

4 comentários:

  1. Talvez se a tristeza não chegasse nunca saberíamos como era a alegria.

    Bonito e profundo este poema, gostei muito.

    Beijinhos

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  2. Alexandra,
    Se reparar bem, verificará que a tristeza é irmã gémea da alegria.

    Beijo :)

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  3. ela vem sorrateira e instala-se
    mas, devemos ou pelo menos tentar que ela vá embora.
    um bom final de semana.

    um beijo

    :)

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  4. A tristeza bem como a alegria, são breves excertos duma história, que argumentam uma vivência. Ainda bem que sentimos tristeza! Sinal de inconformismo!

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