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Ouvia-se novamente o som.
A noite caíra e o ruído voltava a fazer parte do ambiente e
de cada habitante daquela zona.
Era como se as histórias que tínhamos ouvido em criança se
tornassem reais.
O tal animal invisível que todos ouviam. Para nós, tinha
sido sempre um mito.
O certo, é que as evidências faziam-nos render à até então,
lenda.
Sim, não seria um animal invisível, não poderia ser, mas
talvez, um animal com facilidade em ficar camuflado entre as nossas rochas
altas e sombrias.
Se calhar, durante o dia dorme como as corujas e à noite
canta.
Que animal será este? Será uma ave? Não existem respostas. Ninguém
sabe. Só sabemos que ouvimos aquele som, uma espécie de ressonar de um ser
humano, uma respiração ofegante, estranha.
Os antepassados, aguçados pela curiosidade aventuraram-se
noites seguidas pelas rochas acima e em nenhuma dessas aventuras, tal animal se
mostrou aos seus olhos.
Até que um dia deixaram de ouvir.
O animal morreu? Provavelmente.
Mas se durante décadas a sua descendência permaneceu silenciosa,
porque só agora aquele ruído nocturno voltou a surgir nas nossas vidas?
Certamente, não existia descendência.
A verdade, é que um outro animal voltou a ocupar o seu
lugar.
E surge então a pergunta: estaremos a voltar aos tempos
antigos?
Baseado em factos verídicos
© Alexandra Carvalho
Não sei se seria mau de todo se voltássemos aos tempos antigos.
ResponderEliminarMuito interessante esta história.
Bjinhos
Há factos que nos deixam intrigados.
ResponderEliminarLembro-me de ouvir, sempre de madrugada, um barulho de baixa frequência (grave). E toda a gente o ouvia, de vez em quando. Até que um dia descobriu-se o que era. Tratava-se dos aviões franceses, os Concorde, que ultrapassavam a velocidade do som um pouco antes do que estava estabelecido. Isso deveria acontecer já sobre o Atlântico, mas os pilotos antecipavam um pouco e ouvia-se o som. Mas isso acabou, porque esses aviões foram eliminados por razões de segurança (1 acidente grave).
Por isso, é natural que esse ruido que ouvem seja de alguma coisa do género.
Alexandra, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
A minha 1ª visita.
ResponderEliminarAchei o blog interessante e variado.
Saudações poéticas!