terça-feira, 27 de março de 2012

Estrada


Não sei se sinto
Ou apenas desejo…
Ambiciono tanto,
Mais do que talvez seja permitido
Ambicionar…
Tento ouvir-me,
Grito alto para a vida
Não abafar a minha voz.
Não sei se é o mundo
Que não me ouve,
Ou eu própria que não sei gritar.
Deixo-me corromper
Por desejos impossíveis,
Ocultos, ousados.
Perco-me no meio deles,
Sempre me perco,
Ou talvez não.
Nasci sem rumo, sem metas,
Sem destino…
Todos os dias caminho
Para algum lugar,
Só não sei para onde.

© Alexandra Carvalho

4 comentários:

  1. Caminhamos sem saber para onde, talvez esteja aí o mistério/beleza da vida. Como alguém disse um dia "não faças planos para a vida porque a vida já tem planos para ti"
    Gostei muito
    Beijos

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  2. A vida oferece caminhos alternativos e alimenta a sede da curiosidade humana..

    André Castro

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  3. Ousa sempre.
    Mas descobre o caminho. Se errares, começa de novo.
    Belo poema, gostei.
    Alexandra, querida amiga, tem uma boa semana.
    Beijos.

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