Não sei se sinto
Ou apenas desejo…
Ambiciono tanto,
Mais do que talvez
seja permitido
Ambicionar…
Tento ouvir-me,
Grito alto para a vida
Não abafar a minha
voz.
Não sei se é o mundo
Que não me ouve,
Ou eu própria que não
sei gritar.
Deixo-me corromper
Por desejos
impossíveis,
Ocultos, ousados.
Perco-me no meio
deles,
Sempre me perco,
Ou talvez não.
Nasci sem rumo, sem
metas,
Sem destino…
Todos os dias caminho
Para algum lugar,
Só não sei para onde.
© Alexandra Carvalho
© Alexandra Carvalho
Caminhamos sem saber para onde, talvez esteja aí o mistério/beleza da vida. Como alguém disse um dia "não faças planos para a vida porque a vida já tem planos para ti"
ResponderEliminarGostei muito
Beijos
A vida oferece caminhos alternativos e alimenta a sede da curiosidade humana..
ResponderEliminarAndré Castro
Ousa sempre.
ResponderEliminarMas descobre o caminho. Se errares, começa de novo.
Belo poema, gostei.
Alexandra, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijos.
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