Não é novamente por aí,
A porta não se abriu,
Intrinsecamente já a via aberta,
Mas eram apenas sonhos…
Aquela pequena janela
Continua semiaberta,
É capaz de estar à minha espera,
Que eu tome coragem de a escancarar.
A coragem que eu não sei se tenho;
A vontade que nem sei se há em mim.
Os sonhos não me deixam,
Atormentam-me todas as noites,
Mas na firmeza do dia,
Nada se transforma…
Que quero afinal?
Que sonhos são esses?
Que ser inanimado me corrompe?
Na minha pele morena
Transpiram ilusões e objectivos;
No meu coração insaciável
Habitam desilusões e lágrimas,
Mas na minha mente,
Há mais do que isso,
Há o desejo de viver…
Não posso apagar o passado,
Mas posso libertar
A minha pele e o meu coração
E aprender a saborear a vida.
Temos que nos libertar a cada passo, pois só assim sentimos o verdadeiro sabor da vida.
ResponderEliminarGostei muito do teu poema, é magnífico.
Alexandra, querida amiga, tem um bom domingo.
Beijos.
As inquietações do ser humano. O medo da mudança, o medo de salta da janela.
ResponderEliminarMas, a vida é para ser vivida, vamos vivê-la.
Gostei bastante deste desabafo poético
beijos