segunda-feira, 21 de março de 2011

Nada e Tudo

Não sou nada e sou tudo,

Sou quem procuro às escondidas

Não sou nada perante quem me vê

E cá dentro é um misto

De tudo e de nada

Conheço-me tão bem,

Alma arredia e inconstante,

Espírito sonhador

De quem lembra o passado

E procura o caminho

Sei por onde ando, por onde já andei,

Mas não sei para onde devo ir

Escrevo e apago

As páginas da minha vida,

Repetidamente, religiosamente,

Sempre…

Não sou nada e sou tudo

1 comentário:

  1. Cara Xana,
    estou a meio de um trabalho e as ideias estão em praia deserta…
    Para contrariar a tendência lembre-me do teu brilhante blog para dar “pica”… e não me enganei não senhora..
    Já tinha lido este poema… mas talvez por andar neste momento à pesca de ideias para arrancar de vez com o trabalho este poema “bateu” em forma de palmadinhas nas costas…. LIKE! :)
    Beijos
    p.s. tens de ensinar como se faz protecção de texto (não ser permitido efectuar copy/paste)

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