Andamos todos enganados, gostamos disso talvez.
Os homens de um lado, as mulheres de outro e ao fim ao cabo, misturamo-nos todos, como se fosse impensável vivermos em separado, na certa é, de facto.
Disputas ridículas, conversas em tom de estigma, de preconceito social. Ordenados injustos para quem faz o mesmo, onde a única diferença existente que os afasta, é o género sexual, as mulheres, inevitavelmente ganham menos que os homens.
Somos obrigadas a viver e a reagir num mundo que, apesar das várias conquistas, das várias lutas, ainda é machista, ainda valoriza o homem pelo seu trabalho forçado, pela sua inteligência que muitas vezes é menor que a de muitas mulheres.
Sejamos coerentes, as mulheres estão em todos os sectores, são elas que vão para a universidade em maior número, porquê? Porque o homem é um ser desistente, ter aulas, estudar, aguentar professores? Não, é bem melhor deixar tudo isso e ir para as obras, por exemplo. Pensar menos, fazer o que lhe é pedido, e ao fim-de-semana estão no café ao lado de casa a beber a cervejinha habitual, a falar de futebol, do seu clube que nem sempre está no seu melhor, nos jogadores que foram comprados ou vendidos, sim porque esse tema os homens dominam, mas desenganem-se, se acham que as mulheres são completamente alheias a esses temas, lá está, estamos em todos os sectores, gostamos mais de umas áreas e menos de outras, somos superiores?
Não, e é essa a nossa maior diferença, é isso que nos superioriza e nos distingue mesmo sem querermos, conseguimos perceber que homens e mulheres são todos diferentes, que há homens que conduzem mal, e eu, pessoalmente, já vi vários, como há mulheres que mais valia nem terem carro.
No fundo, o que cria este separatismo de género? Preconceito ou provocação? Os dois provavelmente, o ser humano (sem olhar a sexos), é mesmo assim, complicado e diferente.
© Alexandra Carvalho
© Alexandra Carvalho
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