sábado, 3 de julho de 2010

As emoções nem sempre aparecem,
São como as palavras ditas nos momentos certos.
Hoje pensei em tanta coisa,
Em emoções vividas no passado,
Hoje queria voltar a vivê-las.
Não sinto a tua falta,
Não de ti, da tua personalidade incompleta,
Sinto falta do resto, dos meus sentimentos,
Da minha euforia constante, do sorriso aberto.
Indiscutivelmente, tu davas tudo isso.
Estou condicionada a ti
Até aparecer alguém, outro alguém,
Mais completo, mais real, mais apaixonado.
Nada disto faz sentido
Porque já não te quero,
E ainda assim,
Sou capaz de te trazer para o papel
E para o meu mundo privado.
Que vontade absurda de escrever
E não escrever nada do que eu quero;
Que medo mais absurdo me invade
E não me deixa ser eu?!
São as saudades de me entregar;
São as saudades de mostrar quem sou,
E ainda assim,
Contenho-me e continuo no silêncio!

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