O
Carnaval passa por mim
como qualquer outro dia,
Não consigo vivê-lo nem tão pouco entendê-lo.
Não passará apenas de um dia,
Em que as almas insatisfeitas se desprendem da máscara que não lhes
assenta bem.
Durante todo o ano.
Não serão capazes de a deixar conscientemente?
O disfarce assume-se como a resposta fácil e mais rápida.
Um dia apenas, umas horas apenas.
E depois, regressam à máscara antiga, a que na verdade,
Não é a real.
Tomara que o Carnaval fosse todos os dias,
Para estas almas insatisfeitas.
© Alexandra Carvalho
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