segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

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Olhamos para trás
E as imagens assumem-se remotas.
Resquícios de um tempo
Que quase deixamos de acreditar que vivemos.
Parece ter sido vivido por outro eu,
Distante deste que agora existe.
Mas relembramos, saboreamos os momentos.
Eternizamos cada passo dado,
Cada aventura vivida,
Cada olhar partilhado.
Viveríamos tudo outra vez?!
Seríamos capazes de voltar
Ao tempo que se assume remoto?
Jamais.
As memórias servem apenas
Para nos deliciarmos
E relembrar-nos do que nos tornou,
Neste eu, que agora existe.


© Alexandra Carvalho

1 comentário:

  1. Talvez por isso a água que passa debaixo da ponte não é sempre a mesma.

    beijinhos

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