quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Ditames Celestiais

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Voltei ao que era,
Pouca coisa me afecta.
Estou dormente perante as emoções.
Deixo-me ficar num estado latente,
Viver parece mais fácil assim.
Não me conformo, apesar disso.
Não quero nada querendo tanto.
Que ser inconformado sou eu?
E para quê? Porquê?
Que escolha lastimável fiz
Ao escolher este tipo de vida.
Esta existência que pouca coisa me diz.
É capaz que me tenha enganado;
É capaz também que ainda não tenha percebido nada,
Os ditames celestiais serão os certos, porventura.
Aguardo pelo fundamento;
Aguardo pela descoberta,
De quem sou e o que aqui faço.


© Alexandra Carvalho

2 comentários:

  1. por vezes (muitas) o amanhã traz-nos as respostas.
    muita nostalgia e mágoa, mas...é preciso ter esperança, mesmo que ténue, é preciso.

    meu beijo

    :)

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