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Não deixaste de ser
aquele corpo,
Que tanto me apetece
como não.
Não passas disso,
Mas temo que a
vulnerabilidade
Tenha tomado conta de
mim desta vez.
A solidão tem destas
coisas,
Empurra-nos para
realidades fingidas.
Contenho a minha
respiração
E suspiro
pausadamente.
Tento que numa destas
vezes
Tenhas voltado a ser
quem eras,
O corpo que me
satisfaz e tão somente isso.
Mas afinal, de que é
feita a nossa amizade?
De encontros carnais?
De devaneios intensos
e ilusórios?
Pára, não és nada,
jamais foste.
Deixa estar, entre um
encontro e outro,
Terás voltado ao lugar
de onde jamais
Deverias ter saído.
© Alexandra Carvalho
Isso do corpo tem muito que se lhe diga. Gostei do texto, uma certa raiva nas palavras.
ResponderEliminarBeijo
um corpo nunca se esquece...
ResponderEliminar:)