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Dizias todas aquelas palavras,
talvez, sem ter uma pequena noção da intensidade com que chegariam a mim.
Ou seria eu ingénua por pensar
assim.
Não sabia ao certo quando é que
voltarias a ser aquele, o que me seduz. Mas a verdade, é que sempre chegava a
esse momento.
A vida seguia o seu caminho, e
nós estávamos a percorrê-lo, juntos e separados.
Juntos na amizade, separados em
tudo o resto.
O jogo, as palavras intensas, o
desejo por alcançar surgia do inesperado. De mansinho voltavas a atacar, eu
quase nem dava de conta.
Será que por trás daquela genuína
amizade, havia mais?
Seria normal o desejo carnal nos
por contra a parede?
Raramente, a amizade deixava-nos
fazer tais questões. Somos amigos. Basta.
Mas a pele atraia-nos um para o
outro, e isso transcende a simples amizade.
O olhar furtivo, o sorriso leve e
fácil, a conversa que começa e não quer acabar. Tudo isso, poderia ser apenas
amizade, a mais pura, a que não esconde nada, a que não pede nada em troca, a
que existe, simplesmente.
E continuamos assim.
Os anos passam por nós e aquela
dúvida resta.
Estaremos a subestimar um amor
que acreditamos não existir?
© Alexandra Carvalho
Na maioria dos casos, quando isso acontece há mais que a amizade...
ResponderEliminarMas cada caso é diferente do outro...
Querida amiga Alexandra, tem uma boa semana.
Beijo.
É incrível.. tens maneiras de pensar muito parecidas comigo.
ResponderEliminarAdorei :)
Parabéns, continua!
Sigo*
Querida amiga Alexandra, tem um bom resto de semana.
ResponderEliminarBeijo.
A Amizade, quando bem cuidada, desde que não podam seus galhos, se expande como uma Super nova, em uma explosão repleta de cores e sentimentos sublimes, característicos do Amor.
ResponderEliminar~Augusto Branco
Cumprimentos