As minhas energias
São, não raras vezes,
sugadas,
Completamente sugadas.
A minha paz interior
É nesse momento posta
à prova.
Negaria erradamente,
Se dissesse que não me
apetece mandar tudo à vida.
Muitas vezes apetece.
Mas aquela cítara
suave,
Vai entoando a dita
melodia do conhecimento,
Da sabedoria.
Ainda bem que continua
a tocar.
Pois, todas as vezes,
É ela que me renova
por dentro.
© Alexandra Carvalho