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Ultimamente, tenho sido confrontada com o teu rosto, com o
teu sorriso matreiro, de quem esconde o que realmente quer.
Afinal, não nos tínhamos despedido! Continuamos a fazer
parte um do outro, ainda que discretamente.
Não te substitui, e o porquê, percebi há pouco. Acreditei tempo
demais nos sonhos, na ilusão de encontrar alguém como tu, que me desse tanto
como tu, e pouco, também como tu.
Fui pelo caminho errado, o amor não se encontra através de
substituições, de comparações ridículas.
Continuo a querer-te, a desejar-te.
Que blasfémia pensar que te encontraria nos outros, por quem
passou por mim, lá está, continuei o caminho da vida, sem querer manter nenhum
deles.
Esta última vez foi mais flagrante, a diferença era
estrondosa, e eu, queria “aquele” homem que tu és, com todos os defeitos que de
ti fazem parte. Como me saturei, nesta última vez…
Esquece lá isso, não choro por tal, relembro apenas. Tenho saudades.
Saudades de tudo. Tu sabes. Até dos nossos devaneios existenciais, algo
recorrentes.
Não tínhamos dito o adeus antes, continuamos sem o dizer,
talvez, jamais consigamos tal feito.
A porta mantém-se entreaberta, à espera, quem sabe um dia…
quem sabe, numa outra vida…
© Alexandra Carvalho
© Alexandra Carvalho
Pois é, a vida é efémera.
ResponderEliminarA verdade é que nada é definitivo, por isso deixamos que a vida nos conduza, pois só ela saberá qual o melhor porto.
Beijinhos
.
Um amor assim perdura, desde que tenhas paz, a vida vive-se apenas com memórias. Gosto imenso da tua forma de escrita.
ResponderEliminare quem sabe?
ResponderEliminarum dia, ao voltar a esquina!
por vezes a vida traz surpresas.
gostei muito deste texto.
obrigada
boa semana
beij
Interesante reflexión,
ResponderEliminarun placer pasar por tu espacio.
feliz semana.
A ser assim, devias lutar por esse amor.
ResponderEliminarPorque vai mesmo ser difícil substituí-lo...
Um beijo, querida amiga.