Não sei que metas escolhi;
Não sei que planos delineei
Para este tempo, para esta vida.
Sei apenas que o coração
Está vazio, está sedento
De um amor que nem sei se existe.
Entre o momento que fecho
Os meus olhos e entrego-me
Ao silêncio e à noite,
E o momento em que os abro
E vejo a clareza de um novo dia,
A solidão permanece,
Intacta, firme…
Gritando pela sua liberdade.
O coração pede para
Ser preenchido por algo melhor,
Ele precisa encontrar a sua plenitude.
Espero pelo momento
Em que os meus planos se cumpram;
Espero pela hora em que tudo
Será mais fácil…
Não sou eu que me resguardo na solidão,
É ela, quem ainda não está pronta
Para ir embora…
Falta aquela plenitude,
Falta a outra parte
Que equilibra a mente e o coração.