Deambulas na vida
E os dias comem-te por dentro
E por fora.
Não tens a certeza de quem és
E do que fazes,
Deambulas na vida
E recordas-te de tempos de outrora.
Cansaste-te de pescar,
São demasiadas horas mortas,
Não pescaste nada, não aprendeste nada.
Deixa de esperar
E procura a razão de todas
As memórias tortas.
Procura no teu coração
E quem sabe, afinal,
Já tenhas aprendido a pescar.
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