A esta altura,
O meu coração está a pedir
Reações conhecidas.
As de culpa!
Percebo tardiamente,
Que tenho décadas de culpa acumulada.
E o meu corpo
É todo ele cheio de dor
E ressentimento.
Com os outros, e acima de tudo,
Comigo própria.
Atraio lágrimas
E poucos momentos de felicidade.
Porque essa ainda sou eu.
Uma alma que tenta se encontrar,
Dispersa entre o ego
E a grandeza espiritual.
Carente de amor,
Porque sou pequena demais
Para ver o verdadeiro amor.
O incondicional.
Que está em tudo, em todos,
E não apenas, o de um homem
Com uma mulher.
Subo um degrau, dois degraus
E penso estar a evoluir.
Logo depois, afigura-se
Uma escada e tropeço,
Não caio apenas um degrau, caio todos.
E a alma?
Está perdida novamente.
© Alexandra Carvalho
Olá, Alexandra!
ResponderEliminarHá quanto tempo! Não faz mal. Eu vou passando por cá para saber de si, ler os seus poemas, os seus desabafos, que não sei se correspondem a estados de alma, seus ou não, mas as "coisas" por aí não estão bem, poeticamente, vou acrescentar.
Ó minha querida! Essa do amor incondicional é para nós, humanos, quase "coisa" inatingível. Pode tentar, tentar, que a sua alma e corpo perder-se-ão nesse labirinto.
Faça um esforço para se encontrar, pke há décadas, poucas, claro, agindo e sentindo-se assim, não é bom para si, se isto corresponder à realidade.
Os ilhéus têm tendência para se isolarem, eu sei, nasceram e vivem numa ilha, mas há k contrariar essa tendência.
Beijos e seja feliz. Faça por isso!