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Dizem que as pessoas aparecem na
nossa vida, no momento em que são necessárias. Com Carlota não foi diferente.
Acho que é pertinente
contextualizar, Carlota, é a cadela que cativou o meu coração.
Ouvi durante muito tempo, que se
não conseguia amar um animal, é porque interiormente, não me amava a mim. Que
qualquer bloqueio emocional, não me permitia amar. Nunca concordei, era
impossível fazê-lo. Eu amava-me, amava os outros também.
Mas Carlota, recém-chegada a
casa, pequenita, preta, com uns olhinhos negros que apelavam a que não conseguisse
tirar os meus olhos dos dela, veio alterar tudo.
Carlota era da mana mais nova,
foi ela que primariamente necessitou da sua presença, mas nada acontece por acaso,
eu também viria a precisar dela, mais cedo ou mais tarde.
Olha para mim, agora, que já não
é pequena, com o mesmo olhar negro que me cativou lá atrás. Ela está ali sempre.
O meu dia sabe bem, quando me sento, feito criança, nas escadas de casa e fico
a brincar com ela.
Os dias nem sempre são iguais, e
se por qualquer acaso, eu não puder vê-la, falar com ela, sinto saudades, ela
também sente.
Este é um amor puro, genuíno. Um
amor que não espera nada em troca, mas que dá, sempre, sem restrição.
Dificilmente, veria os meus dias
da mesma forma, se não tivesse Carlota.
Penso que antes também já
conseguia amar, mas sim, ela trouxe-me uma dimensão de amor, diferente da que
eu conhecia e sentia.
E por isso, obrigada à mana, que
a trouxe, e obrigada Carlota, por seres aquele primeiro animal que me fez
amar incondicionalmente.
© Alexandra Carvalho
Olá, Alexandra!
ResponderEliminarVivo em Lisboa, mas nasci no Alentejo, à beira do Guadiana, assim diz a canção de Paco bandeira, k já há mto não ouço, mas gosto muito do caráter dos madeirenses e açorianos.
Estive a ler alguns textos, desabafos, reflexões suas para tenter entender (descanse, não a estou a analisar, pke isso faz a minha querida amiga, diariamente, e depois, fica confusa, se surgem bitaites daqui e dali) que tipo de textos escreve, ou seja, qual a temática do seu blogue.
Não cheguei a grandes, nem pequenas conclusões, mas isso, essa Dicotomia, agora não nos interessa nada, co mo diz a outra - risos.
Sabe que penso como a Alexandra pensava? Gosto de animais, mas não sinto esse tal amor de k fala. Não morro de amores por cães, mas gosto bastante de gatos, pke são independentes e não "bajuladores". Vivo num apartamento, e portanto, incomportável para animais.
Terei mto gosto na sua visita, pke, afinal é Assistente Social, e todos precisamos de umas palavrinhas, de vez em qdo. Até breve!
Beijinhos e dias luminosos.