domingo, 24 de julho de 2016

Debruço-me e olho o mar




Debruço-me e olho o mar,
os pensamentos deixam-se esvoaçar,
E encaminham-se, ajudados pela brisa, para todo o lado
e para lado nenhum.
Perco-os nas ondas agitadas, do mar que me conhece,
que intimamente, me conhece.
Que fique com os pensamentos desnecessários,
e faça retornar os restantes.
Talvez, não precise devolver nenhum.
A mente ficou livre, de resto, era apenas isso que eu queria.
E o meu mar, assim o permitiu.



© Alexandra Carvalho

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