Os espaços encurtam,
E do nada surge a
sensação de claustrofobia.
As paredes parecem
querer esmagar-me,
Ou pelo menos, tentam escorraçar-me
dali.
O aconchego deixa de
existir,
E aquele lugar de
suposta paz
Não tem nem réstia
dela, dissipou-se.
O fim do verão levou
bem mais do que o sol.
Levou-me a calma.
Aquela serenidade que
me é imprescindível.
Não sei viver no
conflito.
Torturam-me as vozes
gritantes,
Não quero mais nada,
além de silêncio.
© Alexandra Carvalho