Não posso dizer
O que não sinto;
Nem posso omitir
Aquilo que me invade o
coração.
Esse tal vazio não
existe,
Jamais existiu;
Existe sim, um ser que
procura a sua essência.
Não é este eu que
conheces,
Conheces o antigo,
O desprotegido, o ingénuo,
Aquele que ainda não
se tinha encontrado.
Não sei se te agrado
assim,
Nem sei se é suposto
agradar a alguém.
Esta sou eu,
Sem fachadas, rosto
descoberto,
Alma visível…
Não sou fácil,
Nem quando me torno
visível,
Mas foi assim que
escolhi ser.
Tu és aquilo que és,
E não o que os outros
querem que sejas.
Esta sou eu,
Sem moldes, nem
influências.
Este é o verdadeiro
eu,
Será este que tu
queres?
Sem comentários:
Enviar um comentário