sexta-feira, 1 de julho de 2011

Prisão

 

Perdi-te a ti,

o outro, todos…

Encontrei espaço

na minha memória

e deixei-vos cativos,

não deixei que se libertassem,

e nessa prisão,

não percebi que apenas eu,

estava aprisionada,

ao passado, às mágoas,

a todas as perdas que vivi.

Já está na hora,

já passou da hora

de quebrar a jaula

onde me deixei adormecer.

1 comentário:

  1. “Brutal” Gostei e graças ao teu poema a inspiração tocou a porta


    Acordei de um sono profundo
    Abri as pestanas
    Estou só
    O quarto está vazio

    Olho para trás…
    O pavio foi diminuindo
    Observo o meu presente
    E estou aqui…

    Acordei de um sono profundo
    Sinto-me agora em pleno
    Pensei, reflecti,
    Afinal existo!

    André Castro

    Bjs!

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