sábado, 16 de julho de 2011

As lágrimas caem

E mal consigo controlá-las,

Como se eu própria

Não tivesse força para me impor

À dor…

Não consigo achar justo,

É mais uma crise,

São várias ao longo dos anos.

Tudo passa, mas volta sempre.

A minha cabeça lamenta,

Queixa-se, o meu corpo

Está no limite…

Eu vou aguentar,

Porque a minha meta

Ainda é-me desconhecida…

As palavras saem

Em forma de rabiscos no papel,

É o máximo que consigo fazer,

A dor, afinal, impõe-se

Mais do que eu desejo.

Não faz mal, vou continuar,

E amanhã será melhor.

As palavras não são ilegíveis

Quando o coração

Recorda do que sentiu.

1 comentário:

  1. Espero e Espero

    Mil tempestades antecedem
    Tempos menos bons prevêem
    Posição imóvel
    Meu ser em rumo instável

    Ouve-se sermão
    Tudo igual
    Verifico a calendarização
    Temos prato habitual


    Espero e espero
    Uma brisa entrará por aquela janela
    Espero e espero
    E anseio por ela

    Sente-se a dor
    Previu-se o impacto
    Mais um fraco descoberto
    Posso não ser forte, mas sim corajoso

    Espero e espero
    Não canso!
    Espero e espero
    Estarei folgado!

    André Castro

    Beijos ;)

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