domingo, 27 de fevereiro de 2011

É Urgente…

É urgente mudar,
Soltar as amarras,
Deixar que o mar me conduza.
O sol tem brilhado pouco,
E os meus sonhos deixaram-se apagar.
É urgente voltar a sonhar,
Criar mundos reais
E vivê-los plenamente.
É urgente viver…

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Chamamento para o desconhecido

Como se de um chamamento se tratasse,
ouvi a voz do meu coração
falar para ir embora,
deixar o medo e ir.
A pequena réstia de esperança morreu,
e o meu coração insatisfeito
pede-me para mudar.
Encontrar novas palavras,
substituir as antigas.
Afastar cada pedra perdida,
abrir o caminho,
tirar a venda dos olhos.
Desconhecido ou não,
é para lá que quero ir.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Destino ou não?


Hoje dei comigo a pensar nesta coisa que é o destino, aquilo que supostamente nos leva a atingir metas, ou não, ou a ir simplesmente por outros caminhos.
Não raras vezes nos perguntamos porque é que certos objectivos, que ambicionamos, que planificamos pormenorizadamente falham, e falham porque a vida não quer que os atinjamos. E a dúvida surge!
Será que estamos a ir por um caminho que não é aquele que devemos percorrer, o caminho certo, aquele que nos vai ensinar algo, aquele que nos trará aquela felicidade difícil de definir, a satisfação pessoal, a extrema satisfação pessoal que tanto nos faz falta, que tanto me faz falta.
Dei comigo a pensar nisso, e aumentaram as dúvidas já existentes. Serviço Social? Será esse o caminho? E tudo isto me fez lembrar de uma frase do filme “Nosso Lar”, baseado num livro de Chico Xavier, “Quando o servidor está pronto, o serviço aparece.” Não estarei pronta ainda? Ou fiz a escolha errada e ainda vou a tempo de mudar, de seguir uma escolha diferente?
De uma forma ou de outra, não podemos ficar à espera, deixar o tempo passar como se isso nos fosse trazer alguma coisa, nos trouxesse as respostas e tão pouco o caminho certo.
É preciso arriscar, se não é por aí, é por outro lado.

© Alexandra Carvalho

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Círculos de cor

São como círculos
De várias cores,
Em cada dia conhecemos
Mais, queremos mais…
Sofremos, choramos, rimos,
Voltamos a sofrer, voltamos a chorar,
Voltamos a rir…
Se num dia os nossos olhos
Vêem cinzento, no outro,
Somos invadidos pela luz
Do sol, pelo verde da natureza,
Pelo azul do mar…
Vivemos em círculos,
E em cada volta renascemos
Para a vida.