terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Poesia

Naquela solidão que não existe;
Naquela diferença que me separa do mundo
Procuro o meu espaço
E tento me definir…
As palavras tornam-se ridículas
Quando as usamos para definir
A essência do nosso eu…
Escrevo porque o meu coração
Pede, suplica que o faça
E a minha mão obedece…
Não sei se procuro o amor
Ou uma razão que me mostre
O porquê de viver…
Vivo entre dilemas,
Questões que me ultrapassam,
Tento justificar aquilo que não compreendo,
Aquilo que me dói sem razão…
Sou diferente, somos, humanos,
Todos diferentes…?
Sinto-me em mim e ao mesmo tempo não!
Olho para mim e nem sempre sei como sou…
Palavras, sentimentos, ilusões,
Medos, poesia e tudo se resume,
a poesia…

Alexandra Carvalho
09-10-08
Ponta Delgada

2 comentários:

  1. Muito bom o poema.

    Que alma.

    Miguel Drumond

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  2. Muitas e pertinentes questões que toda a alma sensivel acaba por colocar.

    bjinhos

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