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E de repente, é uma
solidão desmedida.
As paredes do quarto
isolam-me ainda mais.
É possível que sinta
mais a tua falta agora,
Do que em todas as
outras vezes.
O até já, afigura-se
longo,
E até o teu silêncio
faz-me falta.
As gargalhadas
nocturnas,
As conversas em forma
de interrupção.
As indirectas que
atingiam que nem flechas
Num coração perdido,
Numa alma
desencontrada.
É provável que me
estivesse a habituar
À tua presença
constante
E a incerteza da tua
ausência
Passageira ou
derradeira, desconcerta-me.
Falo pouco e sinto
tanto.
Neste momento, apenas
consigo dizer,
Fazes-me falta.
© Alexandra Carvalho